O Fim da Amizade?
Reiko e seu dragão, Lúcio, haviam viajado por vastas distâncias e enfrentado inúmeras batalhas juntos. Nesse momento, eles estavam preparados para enfrentar novos desafios, e Reiko havia escolhido o Reino de Asga como seu próximo destino. Chegaram à cidade rodeada por muralhas de pedra, e seu olhar foi atraído pela imponência da fortaleza. Lá, foram recebidos pelo General Edward, um homem de grandes feições e porte imponente.
Mas, desde o início, Reiko sentiu que algo não estava certo. O General Edward foi amigável demais, demasiado rápido em estender a mão em sinais de paz. A tropa que o acompanhou também parecia ter um olhar estranho, como se estivessem esperando alguma coisa. Reiko não conseguiu precisar o que era, mas sua intuição começou a latejar em seu peito.
Ela observou o General Edward, tentando adivinhar seus planos. Ele falou sobre a hospitalidade real e a disposição de ajudá-los, mas sua voz soou falsa, como se estivesse escondendo algo. Reiko começou a se questionar sobre a verdadeira intenção do General e sua tropa.
Um incidente estranho ocorreu quando Lúcio, o dragão, se aproximou da fortaleza para beber água do poço. Um dos soldados, com um olhar suspeito, apontou uma lança para o animal. Reiko não hesitou, e em um movimento rápido, desarmou o soldado e se aproximou do General Edward.
“O que você está planejando?”, perguntou Reiko, com a voz firme.
O General Edward sorriu, exibindo dentes perfumados. “Oh, não há nada para se preocupar, minha senhora. Só uma… uma demonstração de boa vontade”.
Reiko não acreditou em suas palavras. Ela sabia que os soldados de Asga eram notórios por sua fidelidade ao rei, e que o General Edward poderia estar preparando alguma armadilha. Ela ordenou a Lúcio que preparasse o fogo, e o dragão, com um assobio, começou a brilhar suas chamas.
O General Edward ergueu as mãos, como se pedindo calma. “Meu Deus, não faça isso. Eu estou apenas tentando ajudá-los”.
Reiko não desconfiou. Ela sabia que o General Edward era um homem hábil e que poderia estar jogando um truque. Ela ordenou a Lúcio que se aproximasse mais da fortaleza, e o dragão obedeceu, seus pés rugindo sobre o chão.
O General Edward pareceu perder a compostura, e a tropa começou a se mobilizar. Reiko viu que era hora de partir. “Vamos, Lúcio”, disse ela, e o dragão os levou para longe da cidade, deixando o General Edward e sua tropa para trás.
Mas Reiko sabia que não haviam escapado da armadilha ainda. Ela sentia que o General Edward iria perseguir ela e Lúcio, e que seu destino era uma batalha desesperada contra as tropas de Asga. Ela rezou para que Lúcio a levasse para um lugar seguro, onde ela pudesse repensar seus planos e encontrar uma maneira de vencer a prova que se aproximava.